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quarta-feira, 30 de maio de 2012
Digo que sinto sua falta às vezes
Digo que sinto sua falta às vezes, como se eu não sentisse o tempo todo. Engulo-me persistente em que eu possa ser melhor, mas no fundo sou um poço vazio de decepções e comportamentos traiçoeiros. Lamento-me pela volta, como se a ida não fosse tão mais dolorosa. E eu prefiro não me despedir. Dou alguns acenos de longe, sem sorrir, sem piscar. Tenho medo que você também não volte. Tenho medo que você também se perca ou se desmonte. Mas cheiro de café quente ainda está no meu lençol, e ando como se eu estivesse intacta aos cítricos, mas a verdade é que eu realmente encontrei-me no silêncio e no escuro em que ficou do nosso sono, ou da nossa falta. Seremos, sempre seremos. Mas seremos distante e do avesso, com a sensação de que ainda existem formas de fazer você ficar. Se te causa dor eu não sei. Confesso-te que também não sei bem se me interesso em saber. Tenho medo que sua dor tenha efeito sobre mim e que eu não possa mais levantar durante a madrugada, sentando-me na janela do quarto, pisoteando as camisas jogadas e segurando uma caneca antiga sem analisar bem o que faço. Talvez o efeito me faça dormir a noite inteira, então realmente não devo saber. Mas acho que você deveria lembrar-me que ainda existe. Só por precaução. Só para que eu ainda possa ouvir sua voz. Talvez.
terça-feira, 22 de maio de 2012
Às vezes eu sinto como se eu não soubesse o que realmente está acontecendo. O tempo da o tempo outra vez, e parece que tudo está errado. Mas ainda há amanhã. Eu posso estar no último trem de volta para casa. E nós cantamos a mesma música, nós estivemos indo pra nenhum lugar, nos estivemos perdidos. Cante sem uma razão, pois iremos sempre seguir uma voz, para sempre cair no amor.
quinta-feira, 17 de maio de 2012
quarta-feira, 16 de maio de 2012
Me sinto como um desses cachorros vira-lata, cheios de feridas, rabugentos, com olhar morto. É, desses de rua mesmo, à três dias sem comer, que não são nem um pouco agradáveis a vista, recebem a alcunha de Sujinho, ou Feio. Mas que sabem extamente o mistério que há na vontade de continuar vivos. (Nathália Calih)
sexta-feira, 11 de maio de 2012
"... Se eu gostar de você tenha a gentileza de não me deixar tão solta. Não me pergunte aonde vou, mas me peça pra voltar. Sou fácil de ler, mas não tente descobrir porque o mesmo refrão insiste em tocar tanto. Se eu gostar de você, tenha a delicadeza de também gostar de mim. E me deixe ser, assim, exatamente como eu sou..." (Fernanda Mello)
sábado, 5 de maio de 2012
Eu não sei, eu não entendo. Roubaram a minha alegria, roubaram a minha alegria, é tudo uma farsa, aquele olho desmaiado, é tudo uma farsa, roubaram a minha alegria. A primavera, o vento, esperei tanto por essa margarida, e veja só. Atrofiada. Aleijada. As pedras frias do chão da cozinha. A gente se entrega nas menores coisas. CFA
quarta-feira, 2 de maio de 2012
Sentia-me contente por não estar apaixonado, por não estar contente com o mundo. Gosto de estar em desacordo com tudo. As pessoas apaixonadas tornam-se muitas vezes susceptíveis, perigosas. Perdem o sentido da realidade. Perdem o sentido de humor. Tornam-se nervosas,psicóticas, chatas. Tornam-se, mesmo, assassinas. (Charles Bukowski)
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