quarta-feira, 6 de abril de 2011

Esse coração ainda vai me matar, esse coração quer partir. Ele é fraco. Fragilizado, qualquer coisa fere, qualquer meias desculpas também servem, senti-se aliviado, e alegra-se, desconhece o ódio, tolo talvez, sente que a qualquer dia, qualquer instante pode não estar mais aqui, e não imagina parar, sem dizer aos amores que foram honestamente amados, aos amigos, que confiou, mesmo quando minhas palavras diziam o contrário, e foi amigo sempre que possível, com suas falhas, mas também com medalhas, aos pesadelos que temeu, aos medos que foi inseguro, há quem magoou que desculpe-o, as alegrias, que foi feliz, brevemente feliz por um simples instante feliz, por um simples dia de sol, só porque ele está lá fora, e uma tempestade de lágrimas só porque você não me perguntou como eu estou, só porque você não se importou, aos arrependimentos, por sempre hesitar dizer, o que levarei para o túmulo, a dor interior de cada um de nós.
Daysy Nemo

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