Daysy
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Tua voz é muda, tua imagem não reflete, teu coração bate em vão, silencioso, permanece atrás destas Íris, tornando-se invisível, invencível, colhendo flores que nascem de pedras, guiada entre as cinzas, eu levo a culpa de volta pra casa... Onde os olhos queimam, ouvidos enlouquecem, tempo não existe. Há ruínas de demônios em mim, sou um completo estranho dentro de minha própria complexibilidade, rasgo minha garganta, com palavras que cortam como lâmina, parte por parte do meu ser, e quando chegam as cordas vocais em um ato de destilar sentimentos concretos, eles se auto destroem e voltam a habitar em minha mente inquieta e solitária, de forma escura e conturbada, e se tornam minha indispensável companhia, nessa Terra de sonhos roubados.
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