terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

As paredes.

Concluindo e reformulando...

Eu conto pras paredes, às coisas que não digo a mais ninguém, só elas me ouvem.
Só elas podem saber, eu só conto a elas e a mais ninguém, as paredes do meu coração sabem, para elas não posso esconder, não posso fingir, elas me suportam na minha amarga solidão, não consigo chamar você, não quero incomodar a ninguém, não tenho esse direito, mas isso não muda o fato de que eu gosto tanto, tanto de você, que chega me doer como uma dor física, e por não saber o que dizer, ou pensar que qualquer coisa que eu diga seja inútil, eu me calo. Eu não deveria dizer nada disso, mas não consigo guardar tudo pra mim. Eu posso também estar engana a respeito de tudo. Mas eu não perco a mania de enfiar a corda no meu próprio pescoço. É como se todos os dias morresse alguém. Daysy

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